sábado, 31 de março de 2012

Dica da Semana: Casa do Bandeirante

A dica da semana de hoje é a Casa do Bandeirante
Você conhece esse lugar?


A Casa do Bandeirante representa um dos exemplares típicos das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII em vasta área periférica ao núcleo urbano primitivo, localizadas predominantemente junto à bacia de dois rios: o Tietê e o seu afluente Pinheiros.

Neste conjunto remanescente, identificado a partir da década de 30 em princípio por Mario de Andrade e depois por Luis Saia, esta casa representa um raro exemplar de edificação que acompanha as mudanças da cidade de São Paulo desde os primeiros séculos da colonização portuguesa, evidenciando em seu partido arquitetônico e em suas paredes a memória dos processos construtivos da arquitetura colonial paulista, em especial da taipa de pilão. 



A história do Butantã, região onde a casa se encontra, remonta ao ano de 1566, quando foi concedida uma sesmaria a Jorge Moreira e Garcia Rodrigues, na paragem conhecida como Uvatantan. Em 1602 há registros dessa propriedade como pertencente a Afonso Sardinha, com o nome de Ubatatá, termo tupi que significa "terra dura". Posteriormente foi feita a doação de seus bens à Capela de Nossa Senhora das Graças da ordem dos jesuítas.

Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi a leilão e pertenceu a vários proprietários, tendo sido adquirida por Eugênio Vieira de Medeiros em 1875, sendo conhecida na época com o nome de "Rio Abaixo dos Pinheiros".A Cia. City de São Paulo, comprou o imóvel em 1912 e doou à municipalidade, em 1944, a área que incluía a edificação conhecida então como a "Casa Velha do Butantã". Após a doação o imóvel permaneceu sem definição de uso até o início dos anos 50.

Em 1953, a Comissão do IV Centenário de São Paulo torna-se responsável pela casa promovendo sua restauração, realizada pelo arquiteto Luis Saia e nela instalando a partir de 30 de outubro de 1955, um museu evocativo da época das bandeiras, com acervo próprio, a partir do recolhimento de móveis, utensílios e outros objetos históricos no interior de São Paulo, Minas Gerais e Vale do Paraíba. Acumulando simbolicamente ao longo dos anos identidades diversas, a Casa do Bandeirante está incluída, em caráter permanente, nos roteiros turístico-históricos da cidade, ícone de um passado histórico idealizado, espaço de crítica e contextualização de mitos e documento arquitetônico preservado.

SERVIÇO
O QUÊ? Casa do Bandeirante
ONDE? Pça. Monteiro Lobato, s/nº - Butantã, São Paulo, SP
CONTATO? Fone 11 3031 0920
QUANDO? Aberto de terça a domingo, das 9 às 17h
QUANTO? Visita orientada. Entrada franca.


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domingo, 25 de março de 2012

O Educativo vai: outros espaços culturais



Inauguramos hoje em nosso blog, mais uma coluna, que será publicada sempre no último domingo do mês.  “O Educativo vai” será um espaço onde falaremos sobre as visitas que a equipe do educativo do Pavilhão das Culturas Brasileiras fez nos meses de fevereiro e março deste ano, como parte da formação continuada dos educadores.


Além de indicar outros lugares como museus, centros culturais e exposições, falaremos também da importância da troca de experiências e de se conhecer o trabalho de outros Programas Educativos dos espaços culturais e artísticos da cidade.


Educadores do Pavilhão em conversa com os educadores do Centro Cultural São Paulo.



Nossa primeira visita foi ao Centro Cultural São Paulo, onde conhecemos o projeto TATU-BOLA, que são carrinhos móveis, temáticos que são deslocados dentro do espaço e usados como apoio durante as visitas educativas. Nossa visita foi agendada previamente e fomos recebidos pelos educadores do Centro Cultural São Paulo.
Para saber mais sobre o projeto do TATU-BOLA, clique aqui ou aqui



Carrinho TATU-BOLA do CCSP


Eles nos mostraram os carrinhos do TATU-BOLA, e falaram sobre seu uso durante as visitas. Trocamos informações sobre o atendimento ao público escolar, de grupos agendados e espontâneos.


Carrinho visto por dentro


Não conhece o projeto TATU-BOLA? Clique aqui e veja alguma imagens

Para conhecer mais sobre o educativo do Centro Cultural São Paulo, clique aqui



A equipe do educativo do Pavilhão também está desenvolvendo projeto para a criação de um carrinho que possa ajudar e complementar as visitas educativas.

Que sugestões você daria para o nosso carrinho?

O que não pode faltar num material como esse?

Na sua opinião, que materiais de apoio são importantes e devem fazer parte do nosso carrinho?


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sábado, 24 de março de 2012

Dica da Semana: Casa Modernista

Você conhece a Casa Modernista? 
Ela faz parte do conjunto de casas do Museu da Cidade e é um importante local de cultura na cidade.



* o texto abaixo foi retirado do site do Museu da Cidade

A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Neste período, São Paulo passava por um intenso processo de industrialização e urbanização, com a formação de uma burguesia sintonizada com os costumes da belle époque parisiense e a intensificação de imigração para fornecimento de mão-de-obra fabril, refletidas na criação de bairros inteiramente novos.
No campo cultural, a cidade testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição nas áreas da literatura, das artes plásticas e da música, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento moderno que buscava se construir. Tal efervescência cultural, no entanto, não encontrava correspondência na área da arquitetura, sendo que somente em 1925 seria publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Gregori Warchavchik.
 
O primeiro exemplar arquitetônico só viria três anos mais tarde, com a construção da casa da Rua Santa Cruz.
Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin, filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Destituída de qualquer ornamentação e formada por volumes prismáticos brancos, a obra era tão impactante para a época que, para conseguir obter aprovação junto à prefeitura, o arquiteto apresentou uma fachada toda ornamentada, e quando concluiu a obra, alegou falta de recursos para completá-la. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik, em carta destinada ao secretário do CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna), Siegfried Giedion, relatava as inúmeras dificuldades que teve que enfrentar durante a construção – desde a aprovação já mencionada à dificuldade de encontrar componentes industrializados, como ferragens, maçanetas, placas, tintas, etc., o alto preço de materiais como cimento e vidro e a formação técnica da mão de obra. No entanto, alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto.


Em primeiro lugar, a fachada frontal obedece a um eixo de simetria que não é rebatida em planta nas dependências internas. Em segundo lugar, a casa, que aparentava ter uma geometria própria para a racionalização da construção, era na realidade toda construída segundo técnicas tradicionais. A platibanda esconde um telhado em quatro águas de telha colonial, causando a impressão de se tratar de uma cobertura em laje. No entanto, o que interessa desse debate, é notar que se trata de uma obra pioneira, de transição, que necessariamente expressa as contradições da época.
Sobre o aspecto construtivo, lembremos que as Villas ideais de Le Corbusier, produzidas à mesma época na França, apresentam contradições similares e nem por isso são questionadas quanto a sua importância para o processo de renovação iniciado por este arquiteto. Em 1935 a casa passa por uma reforma, quando o arquiteto procura adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e na composição dos volumes. O acesso principal passa a se realizar pela lateral, onde foi acrescida uma marquise; a cozinha é ampliada e a varanda lateral é suprimida, dando lugar a uma ampliação da sala de estar que ainda ganha um novo volume curvo, cuja laje dá lugar a um novo terraço que circunda o quarto da esposa; além do novo terraço, o piso superior ganha algumas modificações, como a inserção de um novo sanitário servindo o quarto do marido e de um closet, entre o quarto da esposa e o quarto do filho, anteriormente, quarto de costura.

Durante a segunda guerra mundial, o jardim passa por uma ampliação, na qual Mina Klabin planta um bosque de eucaliptos rente ao muro de divisa frontal, para que a família se resguardasse do hospital nipo-brasileiro que estava em construção em frente à casa – judeus e japoneses estavam em lados opostos na guerra. Neste período, a garagem também é ampliada para receber uma oficina de gasogênio (combustível substituto da gasolina durante a guerra). Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorrem, conforme mudavam as necessidades da família, mas de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família reside ali até meados dos anos 70, quando decide vender a propriedade. Em 1983 entra em cena uma construtora com o projeto de implantar na área um condomínio residencial, denominado “Palais Versailles”, combatido imediatamente pela população local, que cria a “Associação Pró-Parque Modernista”, se mobilizando pela defesa da casa e de sua área verde.
Em 1984, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) tomba o conjunto, através da Resolução SC 29/84; seguido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), processo 1121-T-84; e, posteriormente, pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), Resolução 05/91. Com isso, o empreendimento se inviabiliza, e os proprietários entram na justiça contra o Estado. Durante o transcurso do processo judicial, o imóvel permanece abandonado, sem que o proprietário fosse obrigado a responder pela manutenção, resultando daí um rápido processo de deterioração.

Em 1994, é dada a sentença, na qual o Estado é obrigado a indenizar o proprietário e a comprar o imóvel – situação que não reverteu o processo de deterioração, devido à falta de política de ocupação e conservação do imóvel, sendo este objeto de furtos e invasões freqüentes. Somente nos anos 2000 são realizados projetos e obras para a recuperação do imóvel, divididas em uma primeira etapa entre 2000 e 2002 e, posteriormente, entre 2004 e 2007. Com orçamento reduzido, no entanto, somente a casa principal foi objeto de restauro e conservação, faltando ainda a recuperação da edícula e da área do parque. Em março de 2008, a prefeitura do município de São Paulo passa a ser permissionária do imóvel, tendo o governo do Estado transferido a ela a responsabilidade pelo seu uso e manutenção.
Trabalhos emergenciais foram realizados para a reabertura do parque e da casa em agosto de 2008, contando com programação musical e equipe de educadores patrimoniais, sob coordenação da Divisão de Iconografia e Museus. Em breve, o conjunto passará por completa recuperação, podendo ser fruído plenamente, como merece este bem tão importante para a memória da cidade e para a história da arquitetura brasileira.


SERVIÇO
O QUÊ? Casa Modernista
ONDE? Rua Santa Cruz, 325, Vila Mariana, São Paulo, SP
CONTATO? Fone 11 5083.3232
QUANDO? Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
QUANTO? Visita orientada. Entrada franca.


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domingo, 18 de março de 2012

Para saber mais...Mestre Vitalino

O Pavilhão das Culturas Brasileiras conta com um acervo de artistas populares brasileiros bastante importantes, e entre nomes conhecidos, destaca-se o grande artista Mestre Vitalino. 

A coluna “Para saber mais...” de hoje, apresenta um pouco sobre esse artista, e trás textos de diferentes sites, que mostram a importância desse artista para a produção nacional.

Mestre Vitalino (1909 - 1963) 
* O texto abaixo foi  retirado do site

 Mestre Vitalino em seu ateliê

Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.

Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista Esso, em 1959.

Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.

Mestre Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé, ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.

Em 1971, é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

 
CASA-MUSEU MESTRE VITALINO


* O texto abaixo foi retirado do site 
  
Localizada a sete quilômetros do Marco Zero de Caruaru, a Casa-Museu Mestre Vitalino é o ponto turístico mais visitado do Alto do Moura. A construção, datada em 1959, foi a última moradia do mestre, tornando-se museu em 1971.

No local, o visitante encontra objetos pessoais como: móveis, chapéus, malas, utensílios de cozinha e o pífano – instrumento musical tocado pelo mestre. A casa, que é administrada pelo seu filho, Severino Vitalino, oferece um espaço que é utilizado para fazer a queima das peças produzidas no rústico forno de lenha.

O Mestre, que fazia do barro uma arte, inicialmente modelava animais como cavalos, bodes e vacas. No entanto, para se diferenciar dos demais artesãos, começou a trabalhar registros do homem nordestino, através de cenas do cotidiano rural. Sua fama foi constituída por meio da produção dessas obras, que eram vendidas em sua banca na feira de Caruaru, onde tornou-se conhecido e admirado.

O trabalho de Vitalino é referência na cultura de artes figurativas. No Alto do Moura, vários artesãos seguem o estilo do precursor do artesanato em barro, dos quais estão Família Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Zé Galego, Luis Galdino, Luís Antônio da Silva, entre outros.
Dados

Onde fica? Rua Mestre Vitalino, 644, Alto do Moura - Caruaru / PE
Contato? Fone+55 81 3722.0397
Visitação? Segunda-feira a Sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h - Domingo, das 9h às 17h

sábado, 17 de março de 2012

Dica da Semana: Monumento à Independência

Você conhece o Monumento à Independência? 
Ele faz parte das construções do Museu da Cidade!


O Monumento à Independência foi criado em 1922 como parte das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. Em 1917, o Governo do Estado organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros que apresentaram projetos e maquetes. O conjunto de maquetes foi exposto no Palácio das Indústrias. O meio cultural fez críticas à realização do concurso, à participação de artistas estrangeiros e à composição da comissão julgadora. O projeto vencedor foi o do artista italiano Ettore Ximenes, cuja aprovação não teve a unanimidade da comissão, que estranhou a ausência de elementos mais representativos do fato histórico brasileiro a ser perpetuado. O projeto de Ximenes foi então alterado, com a inclusão de episódios e personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: a Revolução Pernambucana de 1817, a Inconfidência Mineira de 1789, as figuras de José Bonifácio de Andrada e Silva, Hipólito da Costa, Diogo Antonio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo, principais articuladores do movimento.



O monumento, embora não concluído, foi inaugurado em 7 de setembro de 1922, ficando completamente pronto somente quatro anos depois.
Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1953, começou a ser construída, em seu interior, a cripta, onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina, em 1954. Em 1972, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I e, posteriormente, em 1984, dos restos mortais de D. Amélia, segunda Imperatriz do Brasil.
Em 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso público às entranhas desta escultura comemorativa. O trabalho concentrou-se nas alterações arquitetônicas no interior do monumento: novos acessos da Capela Imperial, construção da escada monumental , sanitários, áreas de apoio e serviços. Externamente foram restaurados os grupos escultóricos do monumento. O painel em alto-relevo, “Independência ou Morte”, recebeu intervenção interna e externa. 
* O texto a cima foi retirado do site


 Saiba mais sobre o Monumento à Independência. Clique aqui!


SERVIÇO
O QUÊ? Monumento à Independência
ONDE? Pça. do Monumento, s/nº - Ipiranga, São Paulo, SP
CONTATO? 11 2068 0032
QUANDO? Aberto de terça a domingo, das 9 às 17h
QUANTO? Visita orientada. Entrada franca.


terça-feira, 13 de março de 2012

Divulgando..."Sábado no Pavilhão"

O próximo Sábado no Pavilhão será no dia 31 de março, às 13h.



A oficina [In]visões do espaço convida os interessados a buscar novas possibilidades de olhar o espaço do Pavilhão das Culturas Brasileiras e seu entorno, incorporando o acaso na experiência fotográfica. Os inscritos deverão trazer máquinas digitais ou celulares, bem como cabos para descarregar as imagens.

Inscrições até dia 27, de 3ª a domingo, das 9h às 17h, pelo telefone 5083-0199. Oficina grátis.

domingo, 4 de março de 2012

Preparando e Organizando as ideias: Religião e Arte

Como podemos relacionar arte e religião?



Preparando...

 
Através da arte é possível expressar e refletir sobre os mais variados temas e assuntos. E claro, as questões religiosas são muitas vezes foco dos trabalhos dos artistas. Na produção de arte popular do Brasil, isso fica bastante claro e evidente, pois muitas vezes é a partir dessa temática que os artistas vão construir suas obras e até mesmo o conjunto de suas carreiras artísticas.

Que artistas que você conhece que fazem dos assuntos religiosos, temas de suas obras de arte?


Organizando...

Hoje, apresentamos aqui, dois artistas, com obras no acervo do Pavilhão das Culturas Brasileiras, que mostram em suas produções, como a religião pode estar ligada com a arte.
Os artistas Veio (Cícero Alves dos Santos) e Chico Tabibuia (Francisco Moraes da Silva), são exemplos de como através da arte podemos pensar sobre algumas questões religiosas

Na obra do artista Veio, vemos a imagem “Casal de anões”, e podemos perceber uma referencia aos pretos-velhos, entidades da religião da umbanda, enquanto que na imagem do artista Chico Tabibuia, "João Caveira", vemos uma representação de um Exu, um orixá, que está presente nas religiõs Afro-brasileiras, como o candomblé.



Sobre o artista Veio



Cícero Alves dos Santos (Véio). Nasceu em Nossa Senhora da Glória-SE em 12 de maio de 1947. Recebeu esse nome em homenagem ao Padre Cícero e o apelido surgiu porque gostava muito de andar entre as pessoas mais velhas. Autodidata, admirava a cultura popular desde criança, quando começou a executar suas primeiras peças em cera de abelha. Possui peças em diversas dimensões, variando entre um milímetro a 12 metros de altura. Muitas peças podem ser observadas ao longo da entrada do seu sítio “Soarte”, que fica às margens da Rodovia BR 206, no município de Feira Nova. Atento às questões ambientais, Véio Trabalha com restos de madeira coletados durante suas andanças pela mata.

* Texto retirado do site


Sobre o artista Chico Tabibuia


Francisco Moraes da Silva (Silva Jardim RJ 1936 - Barra de São João, Casimiro de Abreu RJ 2007). Escultor. Aos 10 anos esculpe seu primeiro boneco com pênis. Repreendido pela família, a escultura foi jogada fora. Volta anos mais tarde a fazer alguns bonecos mas só começa a esculpir regularmente no fim da década de 70. Até 1988, alterna o trabalho artístico com o de lenhador, uma de suas atividades mais duradouras - é dessa profissão que provém seu nome artístico: tabibuia é um tipo de madeira da Mata Atlântica. 
* Texto reitirado do site

Para pensar...

Além desses, que outros artistas também trabalham com a temática da religiosidade?
Como levar esse assunto para a sala de aula?
Que representações religiosas são mais comuns nas artes?
De que questões religiosas esses artistas abordam em suas obras?

Leia mais sobre as questões Afro-brasileiras aqui
Abaixo, você pode assistir na página do blog um vídeo-documentário sobre o artista Veio (Cícero Alves dos Santos)


sábado, 3 de março de 2012

Dica da Semana: Casa do Bandeirante

Você conhece a Casa do Bandeirante?


* O texto abaixo foi retirado do site


A Casa do Bandeirante representa um dos exemplares típicos das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII em vasta área periférica ao núcleo urbano primitivo, localizadas predominantemente junto à bacia de dois rios: o Tietê e o seu afluente Pinheiros.
Neste conjunto remanescente, identificado a partir da década de 30 em princípio por Mario de Andrade e depois por Luis Saia, esta casa representa um raro exemplar de edificação que acompanha as mudanças da cidade de São Paulo desde os primeiros séculos da colonização portuguesa, evidenciando em seu partido arquitetônico e em suas paredes a memória dos processos construtivos da arquitetura colonial paulista, em especial da taipa de pilão.



A história do Butantã, região onde a casa se encontra, remonta ao ano de 1566, quando foi concedida uma sesmaria a Jorge Moreira e Garcia Rodrigues, na paragem conhecida como Uvatantan. Em 1602 há registros dessa propriedade como pertencente a Afonso Sardinha, com o nome de Ubatatá, termo tupi que significa "terra dura". Posteriormente foi feita a doação de seus bens à Capela de Nossa Senhora das Graças da ordem dos jesuítas.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi a leilão e pertenceu a vários proprietários, tendo sido adquirida por Eugênio Vieira de Medeiros em 1875, sendo conhecida na época com o nome de "Rio Abaixo dos Pinheiros".A Cia. City de São Paulo, comprou o imóvel em 1912 e doou à municipalidade, em 1944, a área que incluía a edificação conhecida então como a "Casa Velha do Butantã". Após a doação o imóvel permaneceu sem definição de uso até o início dos anos 50.
Em 1953, a Comissão do IV Centenário de São Paulo torna-se responsável pela casa promovendo sua restauração, realizada pelo arquiteto Luis Saia e nela instalando a partir de 30 de outubro de 1955, um museu evocativo da época das bandeiras, com acervo próprio, a partir do recolhimento de móveis, utensílios e outros objetos históricos no interior de São Paulo, Minas Gerais e Vale do Paraíba. Acumulando simbolicamente ao longo dos anos identidades diversas, a Casa do Bandeirante está incluída, em caráter permanente, nos roteiros turístico-históricos da cidade, ícone de um passado histórico idealizado, espaço de crítica e contextualização de mitos e documento arquitetônico preservado.


SERVIÇO:
O QUÊ? Casa do Bandeirante
ONDE? Pça. Monteiro Lobato, s/nº - Butantã, São Paulo, SP
CONTATO? Fone 11 3031 0920
QUANDO? Aberto de terça a domingo, das 9 às 17h
QUANTO? Visita orientada. Entrada franca.

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