domingo, 29 de janeiro de 2012

Para saber mais...

O Pavilhão das Culturas Brasileiras conta com um acervo de artistas populares brasileiros bastante importantes, e entre nomes conhecidos, destaca-se o grande artista Antonio Poteiro

A coluna Para saber mais... de hoje, apresenta um pouco sobre esse artista e fala sobre sua importância para a produção artística brasileira.



Antônio Batista de Sousa, mais conhecido como Antonio Poteiro, nasceu no dia 10 de outubro de 1925 na Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Província do Minho, Portugal, mas se mudou ainda criança para o Brasil. Depois de morar em São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Bananal, fixou-se em Goiânia em 1955, onde faleceu em 8 de junho de 2010. Antonio Poteiro iniciou-se na vida artística com o seu pai, Américo Batista de Souza que era ceramista e fazia potes. Foi daí que surgiu o sobrenome Poteiro. Antes trabalhou como padeiro, cozinheiro e faxineiro.


O tempo foi passando e os potes de Antonio Poteiro foram se transformado em autênticas esculturas de cerâmica. De simples objetos caseiros, os potes adquiriram formas mais complexas e adornos decorativos, passando a exibir uma vasta imaginação do artista e um excelente domínio da técnica. No campo da cerâmica, a obra de Antonio Poteiro é composta ainda por santos, urnas em alto relevo, animais e peças do imaginário do artista.


Em 1973, incentivado por Siron Franco, começou a transportar os elementos usados em suas peças de cerâmica para as telas. Pintava diretamente sobre a tela, sem nenhum desenho prévio. Além da temática religiosa Antonio Poteiro adicionou à sua obra um sentido de crítica política. Gradualmente passou a apresentar também motivos regionais e temas bíblicos.
Entre os artistas brasileiros, é um dos mais conhecidos e apreciados no exterior. Participou ao longo de sua vida de um grande número de exposições individuais e coletivas no Brasil e em outros países.

* O texto acima foi retirado do site ArtePopularBrasil


Mais informações, visite o site do artista


sábado, 28 de janeiro de 2012

Dica da Semana: Capela do Morumbi

Você conhece a Capela do Morumbi? Veja abaixo algumas informações sobre esse espaço cultural de São Paulo, que faz parte do conjunto de casas do Museu da Cidade.




O texto abaixo foi retirado do site da capela do morumbi

A Capela do Morumbi é um lugar singular na cidade de São Paulo que guarda no interior de sua edificação o arcaico nas antigas ruínas de taipa-de-pilão, o moderno com a interpretação de Warchavchik e a contemporaneidade das instalações site specific, propondo aos visitantes possibilidades de novas percepções.
Construída em 1949 pelo arquiteto Gregori Warchavchik sobre ruínas de taipa-de-pilão do século 19 de uma construção desconhecida anexa à fazenda do Morumbi, desde 1991 abriga exposições que estabelecem relação entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico, consolidando-se como espaço para instalações site specific na cidade de São Paulo.
Com objetivo de manter disponível para pesquisa os projetos dos artistas realizados na Capela do Morumbi, o Museu da Cidade de São Paulo passa a publicar no site para download catálogos das exposições realizadas.



Para saber mais...

A pintora Lúcia Suanê, autora dos afrescos do batistério, na Capela do Morumbi em 1979.
Fotógrafo desconhecido


Nascida em Águas Belas, Pernambuco, Lucia Suanê radicou-se em 1946 na cidade de São Paulo, onde começou a pintar na técnica da têmpera. Em 1951 foi convidada por Warchavchik, por indicação do Prof. Bardi, para executar um afresco no batistério da Capela do Morumbi. Lucia Suanê realizou um afresco representando a cena do batismo de Cristo com anjos apresentando fisionomia de índios. Ao longo do tempo os afrescos do batistério entraram em deterioração e a pintora foi contratada novamente para realizar o trabalho de recuperação da pintura.

 Para acessar o catalogo eletrônico da Capela do Morumbi clique aqui


Serviço:

O QUÊ? Capela do Morumbi
ONDE? Av. Morumbi, 5.387 - Morumbi, São Paulo, SP - Fone 11 3772 4301
QUANDO? Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
Visita orientada. Entrada franca.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Preparando e organizando as ideias: Diferenças e Aproximações

Você já pensou em como é possível encontrar semelhanças entre imagens da arte? E como as diferenças entre elas podem trazer boas discussões sobre o tema? A sessão de hoje "Preparando e Organizando as ideias", convida você a problematizar esse assunto! 



Preparando...

Como apresentar imagens semelhantes com sentidos e conceitos opostos? É possível realizar aproximações estéticas, entre trabalhos situados em contextos diferentes?

Para tratar desse tema, escolhemos hoje duas imagens em exposição, do acervo do Pavilhão das Culturas Brasileiras.



Organizando...

A primeira imagem faz parte de uma série da artista Ciça, em cartaz na exposição Novas Aquisições: Artes Plásticas.

Sobre Ciça (1935)
Cícera Fonseca da Silva nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará. Na infância fabricava panelinhas e pequenos bichos de barro para vender nas feiras. Filha de pais agricultores e precisando ajudar a família, não frequentou escola por mais do que um ano. Voltou à cerâmica aos 26 anos e depois de casada. Na década de 1960, começou a fazer figuras de santos e de cenas regionais. No Carnaval de 1972, a pedido de um amigo, começou a fazer as máscaras, que se tornariam sua obra mais marcante. Apesar da imensa quantidade delas, Ciça nunca as repete. Cada máscara encerra uma sábia modernidade, conjugando massas e linhas em pequenos relevos coloridos.




A segunda imagem escolhida faz parte da exposição Artefatos Indígenas, são as máscaras Tamok.

Sobre a máscara Tamok (em Wayana) ou Tamokoh (em Aparai)
É feita de argila e tiras de entrecascas de árvore. Ela representa os inimigos agressores e é usada nas cerimônias de confecção da casa comunitária cerimonial. Mascarados, os homens de outras aldeias tecem a cobertura da casa com a palha da palmeira ubim. As folhas são dobradas de maneira especial, de modo a reproduzir a pele de um gavião sobrenatural tornando mais belas a cobertura e a casa.



Para pensar...

Que relações podemos construir entre essas imagens?
É possível traçar um raciocínio estético, a partir desse comparativo, para se pensar a produção artística?
Como levar essas questões para sala de aula?
Que outros exemplos de semelhanças e diferenças podemos ter, dentro do repertório das culturas brasileiras?

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dica da Semana: Solar da Marquesa de Santos

Você conhece o Solar da Marquesa de Santos? 
Entre no site* e descubra mais sobre esse espaço cultural!


Partindo do Páteo do Colégio, os primeiros povoadores passaram a ocupar os terrenos vizinhos, construindo suas moradias e formando as primeiras ruas da cidade. Na Rua do Carmo, hoje Roberto Simonsen no 136-A (antigo nº 3), localiza-se o Solar da Marquesa de Santos, raro exemplar de residência urbana do século XVIII.

A Marquesa de Santos, Maria Domitila de Castro Canto e Melo, foi a proprietária entre 1834 e 1867, adquirindo o imóvel da herdeira do Brigadeiro Leme. A partir de então, tornaram-se famosas as festas ali realizadas, e o imóvel passou a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo. Com sua morte, a propriedade da casa passou para seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro.No ano de 1880, é colocada em hasta pública e arrematada pela Mitra Diocesana, que aí instalou o Palácio Episcopal, introduzindo modificações no local, como a construção de uma capela e de uma cripta sob o altar-mor. É desse momento, provavelmente, a inclusão de características neoclássicas em sua fachada principal.

O Solar da Marquesa de Santos, abriga atividades museológicas e a sede do Museu da Cidade de São Paulo da Divisão de Iconografia e Museus do DPH.

*texto retirado do site 


Clique aqui para saber mais sobre a Ação educativa do Solar da Marquesa de Santos!


SAIBA MAIS...

Domitila de Castro Canto e Melo nasceu em São Paulo no dia 27 de dezembro de 1797, filha de Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas e do português João de Castro Canto e Melo, que ocupava a função militar de ajudante, na ocasião de seu nascimento.

Rafael Tobias dos Santos de Aguiar nasceu em Sorocaba no dia 4 de outubro de 1794, filho do Coronel Antônio Francisco de Aguiar, negociante e administrador do Registro de Tropas em Sorocaba, e de Gertrudes Eufrosina de Aguirre.

A taipa de pilão caracterizou todas as construções paulistas dos séculos XVI, XVII, XVIII e primeira metade do XIX, numa persistência cultural decorrente, sobretudo, do isolamento causado pela dificuldade de transposição da Serra do Mar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Divulgando...

Sem programação pras férias? 
O Museu Afro-Brasil está oferecendo diversas atividades!
Confira!



domingo, 15 de janeiro de 2012

Para saber mais: CNFCP

Você conhece o  Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular?

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) é a única instituição pública federal que desenvolve e executa programas e projetos de estudo, pesquisa, documentação, difusão e fomento de expressões dos saberes e fazeres do povo brasileiro.

Suas atividades produziram um acervo museológico de 13 mil objetos, 130 mil documentos bibliográficos e cerca de 70 mil documentos audiovisuais.

O CNFCP está instalado no conjunto arquitetônico do Catete (RJ), tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Veja documentário sobre os estudos de folclore no Brasil: clique aqui

Histórico
Com o término da Segunda Guerra Mundial, a Unesco liderou um movimento que procurou implantar mecanismos para documentar e preservar tradições que, avaliavam, estariam em vias de desaparecimento.
No Brasil, atendendo a essa diretriz, em 1947 foi criada a Comissão Nacional de Folclore, vinculada à Unesco.

Desse processo resultou, em 1958, a instalação da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, primeiro órgão permanente dedicado a esse campo, vinculado ao então Ministério da Educação e Cultura. Em 1976 a Campanha foi incorporada à Funarte como Instituto Nacional do Folclore.

Já com a denominação atual – Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular –, a instituição passa, no fim de 2003, a integrar a estrutura do Iphan.

Para saber sobre a agenda dos espaços do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, clique aqui.

Para fazer uma visita virtual, clique aqui.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dica da Semana: Museu da Cidade

Nessa semana, a dica do blog Educativo Pavilhão, vai para o Museu da Cidade.

Composto por 12 casas, cada uma com uma tema e proposta específica, o Museu da Cidade, é uma oportunidade para se visitar e conhecer mais sobre os espaços culturais, históricos e artísticos de São Paulo.

As casas são: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto, Casa da Imagem, Casa do Tatuapé, Monumento à Independência, Casa do Grito, Sítio da Ressaca, Casa Modernista, Capela do Morumbi, Casa do Sertanista, Casa do Bandeirante, Sítio Morrinhos, Centro de Arqueologia.

Para saber mais sobre cada um desses lugares, clique aqui.

Para saber mais sobre as exposições e eventos em cartaz, clique aqui.

Entre as exposições em cartaz atualmente, indicamos a mostra FAZERES E SABORES DA COZINHA PAULISTA, com curadoria de Rosa Beluzzo na Casa do Tatuapé.

Segue abaixo, texto sobre a exposição retirado do site. 

Os hábitos alimentares dos bandeirantes e tropeiros é tema da exposição “Fazeres e Sabores da Cozinha Paulista” (apresentada na Casa do Bandeirante em 2007) mais do que explorar curiosidades sobre o tema aborda também o cotidiano desses personagens que ajudaram a escrever a história São Paulo.

A necessidade foi um dos fatores que contribuiu para a criação de novos pratos por esses aventureiros que se estabeleceram no planalto de Piratininga. Juntamente com os nativos, eles desbravavam a mata e, durante o processo, os colonizadores aderiram aos hábitos indígenas e criaram uma culinária tipicamente paulista cruzando ingredientes típicos das duas culturas e formando um novo repertório de pratos.

O público poderá conferir os instrumentos de madeira adotados pelos portugueses e mamelucos, a palha utilizada em confecções de esteiras, cestas e peneiras que compõem a história de adaptação dos colonizadores a partir dos fazeres indígenas, além de representantes da mistura de sabores.

Serviço:
Onde? Casa do Tatuapé - Rua Guabijú, 49, Tatuapé, São Paulo, SP - Fone 11 2296 4330
Quando? Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
Quanto? Entrada franca. Visita orientada

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dica da Semana

Inaugurando mais uma sessão em nosso blog, o "Dica da Semana" será um espaço para divulgação de eventos e museus, convites para exposições e festivais, além de notas sobre o que está rolando na área artística em outros espaços culturais de São Paulo.

Começamos janeiro indicando o 
MUSEU DA CASA BRASILEIRA.



* O Museu da Casa Brasileira (MCB) se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas. Conhecido pela localização privilegiada, uma mansão da década de 40 quase no cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim, o MCB é um verdadeiro oásis entre os prédios da região com seu jardim de mais de 6 mil metros quadrados.O MCB é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura. Atualmente é administrado pela Organização Social "A Casa Museu de Arte e Artefatos brasileiros". 

Criado em 1970 com a denominação de Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, recebeu o nome atual no ano seguinte, por sugestão do então diretor Ernani Silva Bruno, endossada por conselheiros como Sérgio Buarque de Holanda; em 1972, passou a ocupar a atual sede.

O Museu expõe em sua coleção permanente exemplares do mobiliário dos séculos XVII ao XXI e reforça, em sua agenda cultural, a vocação para as áreas de arquitetura e design por meio da multiplicação de exposições temporárias e de um programa diversificado de debates, palestras, cursos, oficinas e lançamentos de livros. Desde 1986 realiza anualmente o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, a mais longeva e tradicional premiação da categoria. Desenvolve também ações que propiciam a acessibilidade e a formação de novos públicos através de seu núcleo educativo que, além do atendimento ao público espontâneo, promove regularmente visitas agendadas voltadas ao público escolar (do ensino infantil ao superior) e público em geral. O núcleo oferece ainda programas específicos voltados à inclusão sócio-cultural, pessoas com deficiência, famílias e amigos entre outros .


Localização


O acesso ao MCB é possível através de importantes vias de escoamento de trânsito em São Paulo, por onde circula transporte público conectado a todos os pontos da cidade. O número 2.705 da avenida Brigadeiro Faria Lima encontra-se praticamente no entroncamento com as avenidas Europa e Cidade Jardim. O Museu situa-se a duas quadras da Marginal do Pinheiros, na altura da ponte da Cidade Jardim, próximo às estações Faria Lima do metrô e Cidade Jardim da CPTM e é servido por linhas de ônibus conectadas ao centro e à Av. Paulista.

* texto retirado do site do museu


Para consultar a agenda do museu com as exposições em cartaz, clique aqui

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