sábado, 28 de janeiro de 2012

Dica da Semana: Capela do Morumbi

Você conhece a Capela do Morumbi? Veja abaixo algumas informações sobre esse espaço cultural de São Paulo, que faz parte do conjunto de casas do Museu da Cidade.




O texto abaixo foi retirado do site da capela do morumbi

A Capela do Morumbi é um lugar singular na cidade de São Paulo que guarda no interior de sua edificação o arcaico nas antigas ruínas de taipa-de-pilão, o moderno com a interpretação de Warchavchik e a contemporaneidade das instalações site specific, propondo aos visitantes possibilidades de novas percepções.
Construída em 1949 pelo arquiteto Gregori Warchavchik sobre ruínas de taipa-de-pilão do século 19 de uma construção desconhecida anexa à fazenda do Morumbi, desde 1991 abriga exposições que estabelecem relação entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico, consolidando-se como espaço para instalações site specific na cidade de São Paulo.
Com objetivo de manter disponível para pesquisa os projetos dos artistas realizados na Capela do Morumbi, o Museu da Cidade de São Paulo passa a publicar no site para download catálogos das exposições realizadas.



Para saber mais...

A pintora Lúcia Suanê, autora dos afrescos do batistério, na Capela do Morumbi em 1979.
Fotógrafo desconhecido


Nascida em Águas Belas, Pernambuco, Lucia Suanê radicou-se em 1946 na cidade de São Paulo, onde começou a pintar na técnica da têmpera. Em 1951 foi convidada por Warchavchik, por indicação do Prof. Bardi, para executar um afresco no batistério da Capela do Morumbi. Lucia Suanê realizou um afresco representando a cena do batismo de Cristo com anjos apresentando fisionomia de índios. Ao longo do tempo os afrescos do batistério entraram em deterioração e a pintora foi contratada novamente para realizar o trabalho de recuperação da pintura.

 Para acessar o catalogo eletrônico da Capela do Morumbi clique aqui


Serviço:

O QUÊ? Capela do Morumbi
ONDE? Av. Morumbi, 5.387 - Morumbi, São Paulo, SP - Fone 11 3772 4301
QUANDO? Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
Visita orientada. Entrada franca.


A Capela do Morumbi situa-se em um terreno da antiga Fazenda do Morumbi, cujo mais antigo documento encontrado, datado de 1825, registrava ser propriedade do inglês John Rudge, que ali se dedicava ao cultivo de chá. São várias as interpretações históricas atribuídas a estas ruínas: ora como sendo uma capela consagrada a São Sebastião dos Escravos, ora como capela acompanhada de sepulturas destinada aos proprietários da fazenda. Outros estudiosos acreditam ainda que tenham sido apenas ruínas de um paiol. A ausência de documentação mais detalhada não permite afirmar com segurança qual dessas hipóteses é a mais correta.

Visando atrair compradores e valorizar ainda mais os terrenos, a Cia. Imobiliária Morumby contratou o escritório do arquiteto Gregori Warchavchik para fazer a reconstrução das ruínas de taipa de pilão. Interpretando-as como remanescentes de uma antiga capela, Warchavchik completou a edificação com alvenaria de tijolos. Convidou a pintora Lúcia Suanê que, em afresco, representou a cena do batismo de Cristo e os anjos com fisionomias de índios, nas paredes do batistério.

A Capela do Morumbi ficou fechada até por volta de 1975 e continuou sendo propriedade da Cia. Imobiliária Morumby. Nesta época, a empresa transferiu para o município parte dos terrenos remanescentes do loteamento que havia feito e junto com eles a Capela. A partir de então, o imóvel passou à responsabilidade direta do Departamento do Patrimônio Histórico como bem arquitetônico e cultural, sob os cuidados da recém-criada Secretaria Municipal de Cultura.

Em 1979 o imóvel foi submetido a obras de revitalização e adaptação, quando foram construídos os sanitários e a copa. Sua nave central foi convertida em sala de espetáculos para a realização de atividades culturais de pequeno porte. Foi aberta à visitação pública em 25 de janeiro de 1980. Durante essa década, a Capela do Morumbi abrigou atividades culturais, tais como: exposições fotográficas, concertos musicais e exposições de artes plásticas. Nos últimos doze anos, este espaço foi destinado a exposições de arte contemporânea, privilegiando seu uso como espaço para a realização de instalações artísticas.


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