domingo, 18 de março de 2012

Para saber mais...Mestre Vitalino

O Pavilhão das Culturas Brasileiras conta com um acervo de artistas populares brasileiros bastante importantes, e entre nomes conhecidos, destaca-se o grande artista Mestre Vitalino. 

A coluna “Para saber mais...” de hoje, apresenta um pouco sobre esse artista, e trás textos de diferentes sites, que mostram a importância desse artista para a produção nacional.

Mestre Vitalino (1909 - 1963) 
* O texto abaixo foi  retirado do site

 Mestre Vitalino em seu ateliê

Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.

Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista Esso, em 1959.

Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.

Mestre Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé, ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.

Em 1971, é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

 
CASA-MUSEU MESTRE VITALINO


* O texto abaixo foi retirado do site 
  
Localizada a sete quilômetros do Marco Zero de Caruaru, a Casa-Museu Mestre Vitalino é o ponto turístico mais visitado do Alto do Moura. A construção, datada em 1959, foi a última moradia do mestre, tornando-se museu em 1971.

No local, o visitante encontra objetos pessoais como: móveis, chapéus, malas, utensílios de cozinha e o pífano – instrumento musical tocado pelo mestre. A casa, que é administrada pelo seu filho, Severino Vitalino, oferece um espaço que é utilizado para fazer a queima das peças produzidas no rústico forno de lenha.

O Mestre, que fazia do barro uma arte, inicialmente modelava animais como cavalos, bodes e vacas. No entanto, para se diferenciar dos demais artesãos, começou a trabalhar registros do homem nordestino, através de cenas do cotidiano rural. Sua fama foi constituída por meio da produção dessas obras, que eram vendidas em sua banca na feira de Caruaru, onde tornou-se conhecido e admirado.

O trabalho de Vitalino é referência na cultura de artes figurativas. No Alto do Moura, vários artesãos seguem o estilo do precursor do artesanato em barro, dos quais estão Família Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Zé Galego, Luis Galdino, Luís Antônio da Silva, entre outros.
Dados

Onde fica? Rua Mestre Vitalino, 644, Alto do Moura - Caruaru / PE
Contato? Fone+55 81 3722.0397
Visitação? Segunda-feira a Sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h - Domingo, das 9h às 17h


Galeria mestre Vitalino – clique aqui 

Espaço reservado a mostras temáticas de média duração (três a quatro meses) que, enfocando temas do interesse contemporâneo relativos à cultura popular e seus protagonistas, são oportunidades de trazer a público parte do acervo do Museu de Folclore Edison Carneiro guardado em reserva técnica.

As exposições são, em geral, acompanhadas de atividades paralelas, como projeções de vídeos, palestras, seminários ou oficinas. Eventualmente, são também exibidos acervos de outras instituições.

Mais informações acesse o site do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular – clique aqui

SERVIÇO
QUANDO? De terça a sexta-feira, de 11 às 18h
Sáb, dom e feriados, de 15 às 18h.
QUANTO? Entrada franca.

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