sábado, 14 de janeiro de 2012

Dica da Semana: Museu da Cidade

Nessa semana, a dica do blog Educativo Pavilhão, vai para o Museu da Cidade.

Composto por 12 casas, cada uma com uma tema e proposta específica, o Museu da Cidade, é uma oportunidade para se visitar e conhecer mais sobre os espaços culturais, históricos e artísticos de São Paulo.

As casas são: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto, Casa da Imagem, Casa do Tatuapé, Monumento à Independência, Casa do Grito, Sítio da Ressaca, Casa Modernista, Capela do Morumbi, Casa do Sertanista, Casa do Bandeirante, Sítio Morrinhos, Centro de Arqueologia.

Para saber mais sobre cada um desses lugares, clique aqui.

Para saber mais sobre as exposições e eventos em cartaz, clique aqui.

Entre as exposições em cartaz atualmente, indicamos a mostra FAZERES E SABORES DA COZINHA PAULISTA, com curadoria de Rosa Beluzzo na Casa do Tatuapé.

Segue abaixo, texto sobre a exposição retirado do site. 

Os hábitos alimentares dos bandeirantes e tropeiros é tema da exposição “Fazeres e Sabores da Cozinha Paulista” (apresentada na Casa do Bandeirante em 2007) mais do que explorar curiosidades sobre o tema aborda também o cotidiano desses personagens que ajudaram a escrever a história São Paulo.

A necessidade foi um dos fatores que contribuiu para a criação de novos pratos por esses aventureiros que se estabeleceram no planalto de Piratininga. Juntamente com os nativos, eles desbravavam a mata e, durante o processo, os colonizadores aderiram aos hábitos indígenas e criaram uma culinária tipicamente paulista cruzando ingredientes típicos das duas culturas e formando um novo repertório de pratos.

O público poderá conferir os instrumentos de madeira adotados pelos portugueses e mamelucos, a palha utilizada em confecções de esteiras, cestas e peneiras que compõem a história de adaptação dos colonizadores a partir dos fazeres indígenas, além de representantes da mistura de sabores.

Serviço:
Onde? Casa do Tatuapé - Rua Guabijú, 49, Tatuapé, São Paulo, SP - Fone 11 2296 4330
Quando? Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h
Quanto? Entrada franca. Visita orientada

Texto abaixo retirado do site

Localização:

O Museu da Cidade de São Paulo organiza-se através de uma rede de doze edifícios e espaços históricos administrados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Criado em 1993, por meio do Decreto nº 33.400, sua conceituação e concretização vêm sendo feitas progressivamente, ao longo de sucessivas administrações.

O núcleo conceitual e administrativo da rede situa-se no conjunto formado pelo Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa nº 1, sede da Casa da Imagem de São Paulo. Integram também o Museu os seguintes espaços históricos: Casa do Bandeirante, Casa do Sertanista, Capela do Morumbi, Sítio Morrinhos, Casa do Tatuapé, Sítio da Ressaca, Monumento à Independência, Casa do Grito e, em 2008, foi agregada ao Museu a Casa Modernista da Rua Santa Cruz.

A vocação de cada espaço foi definida a partir da identificação de suas características arquitetônicas, localização e valor histórico, social e antropológico.
Localizada no Centro da cidade, a sede do Museu é formada por um conjunto de imóveis que remontam ao século 18: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa da Imagem de São Paulo.

A Casa do Bandeirante, no Butantã, é um imóvel remanescente do final do século 18 e representa um encontro entre as culturas rural e urbana. Foi o primeiro espaço organizado com função museológica dessa rede, na década de 1950, associado às comemorações do IV Centenário da Cidade. Atualmente cumpre também a função museológica de refletir sobre a sociedade e o território paulista no período colonial, bem como sobre a figura do bandeirante, destacando seu desempenho na configuração geográfica da cidade com a abertura de novos caminhos.

A Capela do Morumbi teve sua configuração arquitetônica concebida pelo arquiteto Gregori Warchavchik em meados do século 20, a partir de ruínas de taipa de pilão de construção que fazia parte da antiga Fazenda Morumbi. Seu principal objetivo é abrigar exposições que estabeleçam relação entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico.

A Casa do Sertanista, no Butantã (Caxingui), é um representante arquitetônico do século 18, cuja função é dar visibilidade à presença da cultura indígena na cidade. Visitação suspensa temporariamente para obras de restauro e conservação.

O Sítio Morrinhos, na Casa Verde (Jardim São Bento), engloba elementos dos séculos 18, 19 e 20 e abriga também a sede do Centro de Arqueologia de São Paulo. Sua função será disseminar conteúdos científicos e históricos correspondentes à memória da arqueologia urbana paulistana.

A Casa do Sítio da Ressaca, construção do início do século 18, tem suas raízes vinculadas ao surgimento do bairro do Jabaquara. Atualmente, abriga atividades e iniciativas voltadas à memória da presença africana na região de São Paulo, bem como promoção de fazeres artísticos e artesanais.

O Monumento à Independência e a Casa do Grito, ambos localizados no bairro do Ipiranga, retratam o contexto histórico do país nas primeiras décadas do século 19: o primeiro, de 1922, celebra o centenário da emancipação do Brasil; e a Casa do Grito, remanescente de técnicas construtivas do pau-a-pique, simboliza, por analogia, o momento em que o país declarou-se independente de Portugal.

A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Integra o Museu da Cidade de São Paulo desde setembro de 2008.

O imóvel mais antigo de toda a rede é a Casa do Tatuapé, construída no século 17. Foi residência de imigrantes, no início do século 20 e, alguns anos mais tarde, sede de uma tecelagem – que fez do seu entorno uma vila. Dessa forma, a construção configura um registro do processo de expansão metropolitana que abrange o período industrial até a recente reestruturação econômica da cidade.

Além desse relevante acervo de bens arquitetônicos, as ações do Museu da Cidade de São Paulo incluem, também, a organização de atividades museológicas, culturais e educativas permanentes, realização de exposições e eventos, bem como a implantação de projetos de uso especializado e qualificado desses espaços.

Em 2007, como parte do trabalho de implantação e consolidação do Museu da Cidade de São Paulo, a Petrobras patrocinou um conjunto de ações administrativas e culturais que possibilitaram a publicação do livro B.J. Duarte: Caçador de Imagens, assim como a aquisição de novos equipamentos e terminais de consulta para as casas históricas que formam o Museu da Cidade de São Paulo. Ações de conservação também foram subsidiadas pela empresa. Uma parcela significativa do acervo de negativos fotográficos foi digitalizada, higienizada e apropriadamente acondicionada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...